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domingo, 30 de junho de 2013

Vício de Linguagem - Parte 02 (Vitor Hugo Ribeiro - Atron - Atravessando os Milênios)




Acerca dos Vícios de Linguagem, continuando a debater acerca, depois da excelente dica do Escritor Fábio Barreto, trago desta vez o Escritor de Atron - Atravessando os Milênios, livro publicado pela Literata



Com a palavra

Vitor Hugo Ribeiro


"Se você se refere ao vício de linguagem na escrita, como exagerar nos "então.. então..." ou (...) de exagerar nas reticências e nas frases assim: "e... e... e..." ao invés de usar vírgulas, acredito que todo escritor tem esse vício. 
Outra situação se refere ao regionalismo (...) escrever "tem de... " (...) escrever "tem que... " (...) aqui no estado de São Paulo dizemos "Tem de...". Então fica a dúvida. Qual é o correto?
Quando vou descrever um diálogo, tomo extremo cuidado na fala do personagem com relação a vícios de linguagem. O mineiro do meu livro diz com frequência "Esse trem aí", ou "uai". Porque ele é de Minas Gerais. Característica dele. Já o protagonista, Átron ou Rodrigo Maulson, fala o português correto. No entanto, no meu livro, como se passa em 2.763, no "Distrito do Brasil" eles não falam mais o português e sim o "solanês", que na época seria a linguagem universal, uma mistura de português, inglês e espanhol. Claro que está em português para quem está lendo senão confunde.
Creio que não importa se o livro é grande ou não, mas se o revisor for bom ele lhe informará do vício, da repetição, e então terá a oportunidade de arrumar - creio."


Creio que aprendemos um pouco mais co'a contribuição ao assunto do supracitado Escritor. Considero de suma importância estes toques, estas dicas - com elas Escritora & Escritor têm uma base para melhorar o texto escrito; aprendendo com a prática de outrem, captando-a nas minúcias.


Continuemos, pois.

Espero que o assunto seja de teu interesse, nobre Leitor {Leitor-Escritor, quiçá}


 Abraços

Leon Nunes,
Escritor



P.S.: toda contribuição é válida. Deixe seu comentário abaixo.

4 comentários:

  1. Agradeço a divulgação de meus comentários, Leon!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prazer todo meu!
      Sê bem-vindo. 'cê sabe disso.
      Abraços

      Excluir
  2. Como revisora e preparadora, frequentemente capto esses vícios de linguagem do escritor, logo que me torno "íntima" de sua maneira de narrar. E lógico que procuro reduzi-los, sugerindo mudanças ou outras maneiras de dizer a mesma coisa. Agora, com relação a: "escrever 'tem de...' (...) escrever 'tem que...' (...) aqui no estado de São Paulo dizemos 'Tem de...'. Então fica a dúvida. Qual é o correto?", gostaria de esclarecer que não se trata de regionalismo, mas de uma forma de domínio das regras gramaticais. Veja o que diz o site Brasilescola sobre isso:

    As expressões “ter que” e “ter de” são muito debatidas e não há uma posição única entre os estudiosos, uma única resposta. Uns acreditam que tanto faz, outros de que há diferenciação entre as construções.
    Façamos algumas reflexões:

    O termo “que” exerce, dentre outras, a função de pronome relativo, ou seja, estabelece relação entre as orações ou com algo que foi dito anteriormente, retoma informações ditas. Exemplo:

    Minha mãe tem muitas coisas que fazer. (quem tem “que fazer” algo? Minha mãe. O “que” retoma toda frase anterior: “Minha mãe tem muitas coisas para fazer".

    Então, todas as vezes que houver a necessidade de retomar um antecedente, use “que” e não “de”.

    Logo, em frases que não há necessidade de retomar algo, ou seja, não há um antecedente, use “de”. Exemplos:

    Tenho de pagar meu amigo.
    Os alunos tiveram de fazer a prova em menos tempo.

    Para ficar menos complicado, alguns adotam os significados aproximados das expressões “tenho que” e “tenho de”. Veja:
    Exemplos:
    Tenho de estudar para a prova amanhã. (Tenho necessidade em estudar)

    Ter que – expressa uma idéia de “algo para”, “coisas para”.
    Ele tem muito que estudar. (Ele tem muitas matérias para estudar)

    Espero não ter sido impertinente. O meu objetivo foi somente dar uma contribuição suplementar. :)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois eu agradeço mesmo!
      Vieste no momento certo, abordando o ponto certo, explicando de forma técnica o que todos Escritores e Escritoras procuram (ou devem evitar) no texto.
      Meus sinceros agradecimentos. Pela contribuição. Fico feliz por isso.
      Agradecido mesmo!

      Excluir

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